
O Sindicato dos Bancários de Marília e Região, com apoio do Sindicato dos Vigilantes de Bauru, Marília e Região, promoveu na manhã de sexta-feira, dia 2 de maio, protesto em frente a uma das duas agências do Itaú localizadas na avenida Sampaio Vidal, centro de Marília.
O motivo foi a demissão de três vigilantes que trabalhavam na segurança. Os profissionais foram desligados após a agência passar a ser considerada espaço de negócios, o que gerou a retirada da porta-giratória. “Não somos contra a transformação de agência convencional para a agência de negócios, somos contra a insegurança, que está afetando tanto os trabalhadores bancários, quanto os clientes do banco”, sintetizou o presidente do Sindicato dos Bancários, Geofredo Borges da Rocha.
O protesto retardou a abertura da agência em uma hora e teve respaldo dos clientes. Muitos, inclusive, se manifestaram favoravelmente ao ato, como o casal de aposentados Eva e Anízio de Carvalho. A aposentada contou que, por falta de segurança, chegou a ser vítima de assalto logo após sacar a aposentadoria. “Se não fosse um amigo da família, naquele mês, nem os remédios do meu marido a gente tinha conseguido comprar”, relatou. A aposentada Eva foi uma das pessoas que utilizaram o microfone do manifesto para apoiar o movimento. Segundo informou o diretor de Marília do Sindicato dos Vigilantes, Edson Ricardo Carlos, sem a porta-giratória, a agência de negócios do Itaú na avenida Sampaio Vidal acabou retirando três vigilantes do mercado de trabalho. “Foram fechados três postos de trabalho. Nesta agência, quando havia a porta-giratória, trabalhavam três vigias: dois que cumpriam a jornada e um que fazia a cobertura no almoço. Mas, agora ninguém mais trabalha”, disse.
A ausência da porta-giratória fere a legislação municipal, tanto que o protesto foi acompanhado por um vereador José Bassiga, o Goda. “Já levamos o caso para a tribuna da Câmara de Marília e agora estamos passando para o Poder Executivo, para que a secretaria responsável tome as providências”, disse.
Denúncia
Um dos vigilantes que perderam o emprego na agência, Alexandre Delábio Campoy, participou do protesto e ainda revelou que os bancários e clientes relataram que estão se sentindo bem inseguros e com muito receio de frequentar o local. Recentemente Marília foi vítima de assalto a banco. O crime ocorreu num banco da zona Sul onde havia porta-giratória e vigias.
Ramon Franco – Sindicato dos Bancários de Marília
Notícias Relacionadas
Representantes dos funcionários debatem com Banco do Brasil situação das horas negativas da pandemia
Comissão de empresa destaca impacto sobre mães solo e famílias com responsabilidades de cuidado; acordo atual vence no fim de maio A Comissão de Empresa das Funcionárias e dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu com a direção do banco nesta quinta-feira (16), em formato online, para discutir a situação das horas negativas […]
Leia maisParticipe da Consulta Nacional dos Bancários 2025!
Atenção, bancárias e bancários! Já está disponível o link para a Consulta Nacional dos Bancários 2025 — uma oportunidade importante para que você contribua diretamente com a construção das pautas de reivindicação da categoria. Leva menos de cinco minutos! O levantamento é simples, rápido e totalmente anônimo. Com perguntas de múltipla escolha, a Consulta permite […]
Leia maisTerceira mesa sobre custeio da Cassi reforça modelo 70/30 e cobra responsabilidade do banco
Rodada de negociação ocorreu em Brasília e contou com representantes das entidades sindicais e do funcionalismo do BB, incluindo análise técnica e debate sobre sustentabilidade do plano A terceira rodada de negociações sobre o custeio da Cassi foi realizada na terça-feira (13), em Brasília. O encontro teve como objetivo aprofundar o debate sobre a sustentabilidade […]
Leia mais