UGT cobra mais segurança para trabalhadores e usuários de agências bancárias

27.02.2014

Visando a aprovação dos Planos de Segurança das Agências Bancárias, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) encaminhou, nesta terça-feira (25), um ofício a Roberto Ciciliati Troncon Filho, superintendente do Departamento de Polícia Federal. O documento, elaborado por Edson Roberto dos Santos, secretário para Assuntos de Finanças e Crédito da UGT e secretário de imprensa da […]

Visando a aprovação dos Planos de Segurança das Agências Bancárias, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) encaminhou, nesta terça-feira (25), um ofício a Roberto Ciciliati Troncon Filho, superintendente do Departamento de Polícia Federal.

O documento, elaborado por Edson Roberto dos Santos, secretário para Assuntos de Finanças e Crédito da UGT e secretário de imprensa da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS), enfatiza a necessidade de ampliação da segurança das agências bancárias, visando, principalmente, à segurança dos usuários e funcionários.

O ofício destaca que as instituições financeiras promovem um total descaso quando o assunto é segurança das agências, especificamente, nas pequenas cidades, onde os estabelecimentos não possuem portas giratórias ou detectores de metais.

Segundo dados da Conferência Nacional dos Vigilantes e Prestadores de Serviço (CNTV), São Paulo é o estado que lidera o número de ataques a bancos e que em 2012 foram registradas 492 ocorrências e, somente no primeiro semestre de 2013, aconteceram 334 ações de bandidos que resultaram em 65 mortes no período.

Outro fator preocupante é que o tema segurança das agências é tratado, internamente, com total descaso na Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), que não faz nenhum tipo de cobrança junto aos bancos que descumprem as legislações municipais que obrigam as agências a instalarem dispositivos de segurança.

Em 2014, UGT realizará um Seminário cujo tema será a Segurança Bancária. O evento ainda não tem data definida, mas terá o objetivo de promover a ampliação do debate sobre a questão.

Fábio Ramalho – UGT

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