
Representantes dos empregados destacam garantia de todos os direitos, com avanços importantes, como o acordo de teletrabalho e a criação do GT de condições de trabalho
A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) orienta a todos os empregados da Caixa Econômica Federal a votarem pela aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), nas assembleias para deliberação da proposta, nesta quarta-feira (31), a partir das 19h. Para votar, os bancários devem acessar o link da Plataforma VotaBem, ou o link disponibilizado pelo seu sindicato.
O acordo, válido para os próximos dois anos, garante todos os direitos do último acordo, como a manutenção da PLR Social, do adiantamento de férias, do adicional noturno, da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e do acordo de teletrabalho nos moldes da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), com controle de jornada, pagamento de ajuda de custo, direito à desconexão e previsão de compensação das horas extras trabalhadas para quem está em teletrabalho, no mês subsequente das horas efetuadas. Caso não aconteça a compensação, as horas extras serão pagas.
A Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) também se mantém igual ao acordo de 2020. Além disso, será criado um Grupo de Trabalho (GT) bipartite, com representação dos trabalhadores e do banco, com início em outubro e limite para conclusão no dia 31 de dezembro de 2022, uma reivindicação dos empregados para garantir a transparência no pagamento da PLR, assim que definido.
Outros avanços foram a criação do GT de condições de trabalho, a partir de março de 2023, e de retomar as discussões sobre caixas, tesoureiros e avaliadores, com prazo para a resolução. Também há previsão de possibilidade de ampliar o intervalo de refeição de 30 a 60 minutos para os empregados com jornada de seis horas, sendo assegurado o cômputo de 15 minutos dentro da jornada de trabalho. Também foi garantido o reajuste na indenização em caso de morte ou invalidez por assalto sinistro.
De acordo com os representantes da CEE Caixa, os empregados saem vitoriosos após resistirem às investidas de retirada de direitos durante as negociações. “Precisamos da aprovação deste acordo que traz importantes avanços para a categoria, entre eles, a cláusula da CCT sobre combate ao assédio moral e sexual, tema de profunda relevância, especialmente para os trabalhadores da Caixa devido aos recentes casos de denúncias”, disse Carlos Augusto Pipoca, representante da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
O representante destacou ainda os avanços quanto aos índices econômicos, entre eles, salários e vales refeição e alimentação, que seguirão o acordo entre Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
Veja aqui mais sobre a proposta.
Comando Nacional, com edição Feeb SP/MS
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